sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Planeta Terra, R.E.M e Radiohead

Esse blog está meio parado. Mea culpa, que tirei umas férias para curtir a capital da cultura desse BraZil-Zil-Zil. Mas estamos de volta. E para me desculpar da ausência e do post que ta saíndo 'frio', segue uma quase quentinha: se tu clicares neste link, vai ver que o Radiohead já está divulgando uma apresentação no Brasil para março de 2009. Ainda não foram informados data e local, mas a info tá lá. É, acho que agora o show-lenda da trupe do Thom Yorke vai rolar.

R.E.M. em Porto Alegre - Já passou mais de uma semana do dia em que vi minha banda favorita no 'Zequinha Stadium' e ainda não consegui digerir as coisas muito bem. Deve ser mais ou menos a mesma sensação de quando a gente ganha na loteria, ou revê alguém muito querido, que estava longe há eras. Só sei que foi foda. Michael Stipe, Mike Mills e Peter Buck estavam ali, a menos de 30 metros de mim, numa celebração hipnótica. Tudo o que se diz sobre eles é verdade: a vivacidade no palco, o carisma, a quase devoção por Barack Obama. Vale dizer, inclusive, que Stipe estava felicíssimo pela vitória de Obama, incluindo no set uma música rara em shows - Cuyahoga - que fala sobre esperança e um mundo melhor.
Mas, vamos a um pouquinho do que rolou naquela noite. A banda subiu definitivamente ao palco, às 21h20 - antes, lá pelas 18h30, Mike Mills já tinha aparecido e acenado para a galera - atacando direto com Living Well Is The Best Revenge, que abre o mais recente álbum da banda, Accelerate. Depois, duas do Monster: I Took Your Name e What's The Frequency Kennedy, que é uma das mais espirituosas e dançantes de toda a carreira do grupo.
Dá uma olhada como foi!


Infelizmente a maioria das pessoas que estava lá - que incluía desde adolescentes até senhores e senhoras de meia-idade - parecia não estar interessada nas músicas menos conhecidas (ou então não conheciam). E a apresentação foi morna. O público pulou e dançou mesmo com os clássicos Imitation Of Life, The One I Love (quando Michael Stipe desceu até a galera que estava na área vip e foi cumprimentado, abraçado e até beijado na sua clássica careca), Bad Day, Orange Crush e It's The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine), que encerrou a parte principal do show. "It's The End...", na minha modesta opinião, é a melhor música composta pelos caras. E umas das melhores da história do rock. Mas, assim, ó. Dá uma conferida no vídeo de The One I Love (da até para ouvir os gritinhos histéricos das meninas. hahahaha).


Na hora do bis eu já estava a uns 100 metros dos caras. Mas mesmo assim foi fantástico. Michael Stipe deixou claro que pode tudo num palco. Inclusive ser brega. Quando o show parou, ele pegou colou bilhetinhos nas câmeras, que apareceram no telão e incluíam mensagens como "Mais R.E.M.", "Não estamos escutando vocês" e "R.E.M. ama Porto Alegre", que deixou todo mundo extasiado (a foto aí do lado foi tirada por Vinicius Daniel Fattore). Começou com Supernatural Superserious, o primeiro single de Accelerate, seguida pela mega clássica Losing My Religion. A finaleira ainda reservava mais um 'discurso' pró-Obama, que Michael chamou uma menina que tinha um cartaz dizendo "we are Obama too", para logo depois dizer a próxima música falava sobre paz e um mundo melhor e rolou Cuyahoga. Pra finalizar ainda teve a linda (e, na ocasião, apoteótica) Everybody Hurts, que rola no vídeozinho que encerra essa parte do post e Man On The Moon, outro hit dos caras. Decididamente, o show da minha vida.

Jaja eu termino o post com o Planeta Terra. Espera só pouquinho!

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