Qual foi a maior invenção da humanidade? A roda? A lâmpada? O carro? O avião? A internet? Nada disso. O grande responsável pela evolução da raça humana foi a CERVEJA! Ela quem nos levou a DOMINAR O MUNDO (Pink e Cérebro não conheciam a cerveja, por isso se entende o fracasso deles). Parece óbvio para os apaixonados pela bebida, mas garanto que muitos foram pegos de surpresa. Não acredita? Tem até um documentário sobre o assunto. Curte aí!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
"Como eu queria que você estivesse aqui"
Como em muitas bandas de rock, a história do Pink Floyd foi tumultuada, recheada de causos regados a sexo, drogas e loucuras, brigas e muitas reviravoltas Mas, talvez, o primeiro - não direi o maior, porque a trajetória dos ingleses foi tão genial quanto tumultuada - grande baque do grupo tenha sido no início de 1968, com o afastamento de Syd Barrett. Virtuoso, dizem que o músico não resistiu aos prazeres das substâncias alteradoras de percepção e afundou no LSD, até ficar doidão a ponto de perder a capacidade de convivência em grupo. Na real, nada disso é confirmado.
O que se sabe é que, anos depois, os ex-companheiros compuseram o disco "Wish You Were Here" que foi, também, uma homenagem a Barrett - em especial na música Shine On You Crazy Diamond. Uma complicada, que foi resumida no documentário "The Story of Wish You Were Here" e lançado em julho desse ano. Essencial para quem é fã!
O que se sabe é que, anos depois, os ex-companheiros compuseram o disco "Wish You Were Here" que foi, também, uma homenagem a Barrett - em especial na música Shine On You Crazy Diamond. Uma complicada, que foi resumida no documentário "The Story of Wish You Were Here" e lançado em julho desse ano. Essencial para quem é fã!
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Graforréia Ximarmônica - Meus Dois Amigos
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Santo Pó/P e o cisne que ressurge
Foi com grande surpresa que recebi o convite para o lançamento do livro Santo
Pó/P, do meu brother Everton Cidade em parceria com Gabriel Renner, em uma
pizzaria granfina de São Leopoldo. Poeta de mão cheia, com textos que, ouso
dizer, poderiam ser eternizados, o Cida sempre foi uma figura de altos e baixos.
Nos picos, era incrível. Nas fossas, inacreditável. Dois adjetivos que valem
tanto para as coisas boas e más da vida. Assim ele é. Agora em momento
altíssimo. Não tenho muitas palavras para descrever meu sentimento antes,
durante e após o coquetel de lançamento do livro, na terça-feira (evento,
diga-se, digno de um artista recomposto, que, depois de muito tempo na lama,
redescobre a alegria de viver). Como sempre fui muito sincero com ele, farei o
mesmo aqui. Eu não acreditava que esse livro – prometido desde que lembro de
conhecê-lo – realmente se tornaria realidade um dia. E vale cada segundo dispendido para a leitura. A obra representa, para mim, o ressurgimento de um grande artista, o reerguer do cisne outrora derrotado.
Amanhã tem mais lançamento, dessa vez na Casa da Traça, um dos espaços alternativos de agitação cultural de Porto Alegre que, dizem, é dos melhores (ainda não tive a oportunidade de conhecer). As infos, no cartaz acima. Deixo, também, o poema Lázaro, talvez o mais emblemático do Cida, já que ele já está correndo mundo pela internet, mesmo. Então separem 5 pilas, apareçam e aproveitem, de lambuja, um pocket show da Siléste, novo projeto do Cidade com o Leozinho, o Cris e Madger. Recomendo!
LAZARO
1.
Sou lazaro
O fracasso branco
Fodendo no banco
De trás do teu carro
Sou Lazaro vivo
Entre os mortos
E morto entre os vivos
Sou o produto
Único e inquestionável
De anos de facismo
Católico e capitalista
Sou o único infeliz
Com a bondade e seu
Preciosismo do consumo
Direto e adulto
Sou Lázaro
O fracasso branco
O grande fracasso branco
Com bom gosto
E mãos de santo
Machucadas com pelúcia
E costuradas com pelúcia
Numa emergência de
Hospital público
Sou a ciência
Sou também a violência
Nos milagres que publico
Como meus,
Mas que são teus
Porque todo que sou
Tudo que penso que sou
Que nego que sou
É teu e apenas teu
Pois, sou Lázaro
O fracasso branco
Sou a garganta
Que se fez autofalante
Do que tua voz menda
Sou quem te canta
Com mel e azeite
Com menta e marzipan
Com aftas na língua
Com enfeites baratos
De lojas de rodoviária,
De botecos, de camas,
Onde, apesar do toque,
Nossos sexos permanecem
Secos, miúdos, à míngua,
De beijos
De hóstias
De rezas
Que revelem
Cristo
Entre os mortos
Porque não há morte.
Há distância apenas.
Há rejeição apenas.
E falta de ar
A alegria há
Mas a tão duras penas
Que melhor é abandonar
A felicidade pela
Comodidade
De apenas dormir,
Comer, dormir, acordar,
Sou medíocre como são
Todos os meus,
Mas eles
Ainda tem o amor como benção
Para mim o que sobrou senão
O dom mal usado da pregação
E da escrita ruim
E que desperdícios os atos de amor
Que cometeram por mim
Que grande energia
Desperdiçada com
Essa máquina com
Essa máquina de desgosto
Que sou, essa piada
Essa alma descarrilada
Sobre girassóis e bíblias
Sobre poesias de colégio
Revistas pornográficas
E quem me dera, quem me dera
Ter eu, ainda, forças
Pra mais um sacrilégio
O último dessa minha visa
De asma e fossas.
Amanhã tem mais lançamento, dessa vez na Casa da Traça, um dos espaços alternativos de agitação cultural de Porto Alegre que, dizem, é dos melhores (ainda não tive a oportunidade de conhecer). As infos, no cartaz acima. Deixo, também, o poema Lázaro, talvez o mais emblemático do Cida, já que ele já está correndo mundo pela internet, mesmo. Então separem 5 pilas, apareçam e aproveitem, de lambuja, um pocket show da Siléste, novo projeto do Cidade com o Leozinho, o Cris e Madger. Recomendo!
LAZARO
1.
Sou lazaro
O fracasso branco
Fodendo no banco
De trás do teu carro
Sou Lazaro vivo
Entre os mortos
E morto entre os vivos
Sou o produto
Único e inquestionável
De anos de facismo
Católico e capitalista
Sou o único infeliz
Com a bondade e seu
Preciosismo do consumo
Direto e adulto
Sou Lázaro
O fracasso branco
O grande fracasso branco
Com bom gosto
E mãos de santo
Machucadas com pelúcia
E costuradas com pelúcia
Numa emergência de
Hospital público
Sou a ciência
Sou também a violência
Nos milagres que publico
Como meus,
Mas que são teus
Porque todo que sou
Tudo que penso que sou
Que nego que sou
É teu e apenas teu
Pois, sou Lázaro
O fracasso branco
Sou a garganta
Que se fez autofalante
Do que tua voz menda
Sou quem te canta
Com mel e azeite
Com menta e marzipan
Com aftas na língua
Com enfeites baratos
De lojas de rodoviária,
De botecos, de camas,
Onde, apesar do toque,
Nossos sexos permanecem
Secos, miúdos, à míngua,
De beijos
De hóstias
De rezas
Que revelem
Cristo
Entre os mortos
Porque não há morte.
Há distância apenas.
Há rejeição apenas.
E falta de ar
A alegria há
Mas a tão duras penas
Que melhor é abandonar
A felicidade pela
Comodidade
De apenas dormir,
Comer, dormir, acordar,
Sou medíocre como são
Todos os meus,
Mas eles
Ainda tem o amor como benção
Para mim o que sobrou senão
O dom mal usado da pregação
E da escrita ruim
E que desperdícios os atos de amor
Que cometeram por mim
Que grande energia
Desperdiçada com
Essa máquina com
Essa máquina de desgosto
Que sou, essa piada
Essa alma descarrilada
Sobre girassóis e bíblias
Sobre poesias de colégio
Revistas pornográficas
E quem me dera, quem me dera
Ter eu, ainda, forças
Pra mais um sacrilégio
O último dessa minha visa
De asma e fossas.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Patti Smith apresenta Banga
A eterna poetisa punk divulgou o novo disco no programa All Songs Considered, da NPR, que foi ao ar ontem. Patti também falou das músicas e artistas que marcaram sua vida/carreira e atacou de DJ. Da para ouvir aqui.
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Leia a Zero [ ] e se torne uma pessoa melhor
Um dos grandes responsáveis pelo meu interesse no jornalismo é a Revista Zero [ ]. Fundada em no início do século por Daniel Motta, Luiz César Pimentel e Marcos Bezzi, a publicação marcou o início da minha idade adulta (que até hoje não emplacou) com um trabalho ao mesmo tempo irreverente e sério, que abordava temas com viés diferenciado das outras magazines e, principalmente, antenada para o que surgia de mais bacana no que dizia respeito à música e cultura pop, que iam de rock a pornografia. Em tempos em que a internet engatinhava, a Zero[ ] era uma onda de jornalisto refinado em um mar de mediocridade.
Infelizmente, por questões econômicas, a revista não vingou e, após três ou quatro anos, foi extinta. Felizmente, para os saudosistas - e também para aqueles que se interessam por jornalismo de qualidade - as edições da Zero [ ] foram disponilizadas para download. Dá para ler ou baixar aqui. Divirtam-se!!!
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Usher faz cover de Pump Up Kicks
Por alguns instantes, durante uma apresentação na BBC Radio 1, Usher deixou o R&B e de lado e incorporou uma faceta rock bem bacana, com uma versão gingada para Pump Up Kicks dos californianos do Foster The People. Ficou bizarro. Ficou massa!
Sónar ao vivo de Barcelona
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Mallu Magalhães destruindo Falamansa
Quem me conhece sabe (mentira, quase ninguém sabe) que sou entusiasta dos ritmos considerados bregas - ou, neologisticamente batizados de "música super popular brasileira. E o Falamansa, com seu forró bonito foi um dos grandes responsáveis pelas minhas descobertas musicais neste século. Por isso no poderia deixar de comentar como os sons das classes menos favorecidas inspiram e acabam caindo no até pouco tempo intocável panteão alta cultura brasileira. E a Mallu Magalhães está aí para provar, com uma versão destruidora (no sentido de destruir a música) de Xote dos Milagres. Apesar da falta de tato da ex-menina-agora-mulher-mallu, a versão vale para mostrar que o elitismo cultural no Brasil morreu há, pelo menos, 10 anos!
Ah, a original!
Passion Pit - I'll Be Alright
Fresquinha, mais uma música que deve entrar no próximo disco do Passion Pit, I'll Be Alright! Mantendo o nível, não?
terça-feira, 12 de junho de 2012
Siléste - Agulhas de Carnaval
Parte dos guris da Viana Moog convidaram o baterista Mádger Barte e montaram a Siléste. Não estou muito ao par de qual a proposta da banda - se é ser uma opção temporária, antes da volta das atividades da Viana ou se é um projeto paralelo pensado a curto praço - mas posso adiantar que o som é foda demais. Distorção, poesia, boemia, tudo o que fez com que a banda leopoldense se tornasse uma lenda está aí. O primeiro single deles, Agulhas de Carnaval, já tem clipe. Dá uma conferida!
É porrada nos nossos ouvidos!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
"Idler Wheel..." na íntegra
A estação de rádio NPR disponibilizou, na íntegra, o novo trabalho da Fiona Apple. Apesar do título enorme Idler Wheel is wiser than the Driver of the Screw, and Whipping Cords will serve you more than Ropes will ever do, o disco tem apenas 10 faixas e pouco mais de 40 minutos. Se quiser dar um conferes para ver se a qualidade é compatível com o tamanho do nome, chega mais!
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